Land Lousã


GO TO AZ 204º – LOUSÃ A DAKHLA by Parola Gonçalves
09/05/2012, 21:51
Filed under: LANDLOUSÃ, MARROCOS, MARROCOS 2012
O Desafio foi lançado em Tan Tan Plage em Julho de 2011 e vai ser concretizado. O percurso vai começar a ser estudado, tendo como base todas as hipótese de Tiznit para sul.
As Pistas “A1”, “A1b” e “A3”, ente Oued Massa e Tan Tan, vão ser uma obrigatoriedade. Depois de um descanso en Tan Tan Plage (El Ouatia), para revêr amigos e dar um abraço ao “nosso” mecânico e saborear um excelente sorvete no Camping 2 Chemaux. A descida até ao Trópico de Capricórnio, será feita através de Pistas junto a praia, a partir de Lâayoune, nomeadamente a “A” até ao Cabo Boujador e depois a “J” ou Pista espanhola.
O Parc National de Sous Massa e a Reserna Natural de Naila, serão âncoras no nosso percurso e um modo de descomprimir para a longa descida. De Sidi Akhfennir a Tarfaya, algumas boucles podem ser feitas, nomeadamente a o longo do Oued Khaoui Naan e Sebkha Tan, com saídas da N1.
A data já está definida e será de 23 de Junho a 7 de Julho de 2012.
O número máximo de viaturas será de 4 (quatro), sendo toda a GO To AZ 204º, realizada em autonomia total.
Fica a nota, em breve daremos mais novidades, depois da recolha de mais elementos que valorizem a Go To.
Fiquem bem.
Inté


EXPEDIÇÃO AO CHOTT TIGRI 2012 – RESCALDO by Parola Gonçalves
07/05/2012, 14:22
Filed under: MARROCOS 2012

Boas.

Terminou no dia 4 de Maio, mais uma Expedição da Landlousã, desta vez ao ponto mais Oriental de Marrocos, Ich, com Bivouac em Chott Tigri.

A Expedição correu bem, sem sobressaltos, unicamente 3 furos, dois dos quais no mesmo 4×4 e quase no mesmo sítio. Solidários sempre, respeitadores das identidades e das tradições das populações, como principal preocupação.

O momento mais marcante.

Salientamos como negativo:

  • As casa de banho do Camping do Oued Laou, pese embora o espaço envolvente do Parque de Campismo ser agradável;
  • A estrada em obras permanentes entre Oued Laou e Cala Iris, muito pó e máquinas, desde 2007;
  • O estado “duro” da Pista entre Figuig e Mengoube Station. A Pista está em abandono total e é demolidora para os 4×4;
  • O troço em mau estado e perigoso, porque se encontra “descalço” entre Ait Ouchene e Anemzi, para quem vai para o Lago Tislit após o famoso troço do Jaffar;
  • O movimento de máquinas nas obras e o pó na antiga Pista “Benni Mellal a Ilmilchil”, entre Tassent e Tasraft;
  • O excesso de controlo da velocidade, nas principais Estradas Nacionais, com torelância zero;
  • O encerramento da maioria dos Parques de Campismo da zona, como o camping Diamant verte em Talsint;
  • O encerramento do H1, entre Anergui e a Catedral, devido ao mau tempo;
  • O desenquadramento da Vila de Anoual, escura, suja e impessoal;

Salientamos como positivo:

  • A qualidade do Grupo da Expedição;
  • O preço do gasóleo, que varia entre 0.73 a 0.75 euros por litro;
  • O preço da Travessia em Ferry rápido e com regresso aberto;
  • O Parque de Campismo de Cala Iris, a Área de Repouso de Taourirt,o Camping de Figuig, o Auberge Tislit e o Camping Amazigh em Azrou;
  • As Pistas desde Taourirt a Figuig e de Mengoube Station a Talsint;
  • A Tagine do Restaurante Pyramides em Ait BenniMattar, (N34 01.209 W2 01.631);
  • O Bivouac em N33 34.610 W2 17.406, em que a beleza do lugar e o seu isolamento, tornaram o Bivouac mais agradável, permitindo um grande convívio;
  • A Memória dos Bordjs da Legião Estrangeira e as inúmeras captações de água de apoio a agricultura, nesta zona de Marrocos;
  • O Bivouac em Chott Tigri (N32 48.487 W1 40.375), e tudo o que de emocionante, vivemos nesse dia, com a Comandante dos Militares a oferecer um chá com bolinhos, junto a nascente. Foi um dos momentos mais abrangentes da Expedição, pelo simbolismo e pelo que se viveu;
  • A volta pelo Dayat Langhal e toda aventura no reogrupamento da Caravana, eheheheh;
  • A intensidade da vivênvia em Ich, com os miltares e a entrega dos medicamentos, roupas e material escolar a Associação. O chá em casa de Monsieur Allal com a sua família e o Grupo da Expedição e o nosso depoimento no Livro de Visitas;
  • A visita no dia de descanso pelas Ruas de Figuig e pelo Ksar Zenaga, seguindo as ruas estreitas e becos pelo Palmeiral de Figuig;
  • A aventura de arranjar um autocarro de 18 lugares ao fim do dia, para nos levar a Ksar Zenaga à Maison Ná Ná, para um magnífico jantar e uma vista nocturna sobre a Argéliae pelos labirintos das ruelas iluminadas;
  • A forte emoção vivida com uma família nómada, que nada tinha. Primeiro afastaram-se, com receio, depois pediram gotas para os olhos, através de sinais. A confiança estava estabelecida. Ficaram com medicamentos, alguma roupa e alguma comida. Retribuíram com o pouco ou nada do que tinham, um pouco de pão e resto de queijo de cabra;
  • As gravuras rupestres ao longo de todo o percurso;
  • A Auberge Belle Vue, em Talsint, boa música, bom café e um dono “Pintas” todo simpático, (N32 32.125 W3 26.458), recomendamos;
  • A sempre bela Pista  com início na R 601 (N32 38.117 W3 33.656), até Bordj Tidarine (N32 55.628 W3 53.262) com os seus “chapéus” de arenito;
  • A mistura de cores, balbúrdia e movimento dos Souks;
  • Os chás de menta em qualquer lado ou ao final de tarde em qualquer esplanada de um lugar qualquer;
  • A beleza que não consigo traduzir em palavras do lugar, do sítio ou da zona do Forte Ourak (N32 35.534 W2 32,271), com toda a envolvente da paisagem, da nascente, das palmeiras e das relíquias das construções com história. Ideal para um Bivouac, junto a nascente e junto as palmeiras;
  • A sensibilidade e simpatia de Madame Malika do Auberge Tislit. Esta Senhora natural de Figuig, tem uma enorme sensibilidade e sentido de entreajuda, ajudando os amis carênciados;
  • A visita ao Mosteiro de  Notre Dame do Atlas e a disponibilidade do Padre que nos recebeu. Este Padre, tinha no seu rosto, uma candura e transmitia a todos uma tranquilidade enorme. Foi um bom momento que nos emocionou a todos;
  • A Travessia das Gorges du Jaffar, com uma mistura de emoções, do que o percurso nos poderia dar. Íamos a descoberta, mas no final o resultado foi mais que bom;
  • O reboliço da Vila de Azrou, com as suas esplanadas, lojas e a sua modernidade;
  • Os chás com bolinhos e o pão com azeite, oferecidos pelos Militares ao longo do percurso e nomeadamente no Quartel de Taoumit;
  • A pela integração dos “caloiros” da Expedição.
  • E finalmente, a Todos os Expedicionários muito OBRIGADO, pela partilha das emoções. Thanks a “A Malta dos Jipes”, pela vossa companhia e ajuda. Ao Viriato e a Helena (a Noronha), pela disponibilidade para fazer tratamentos ao longo da Expedição. O tratamento que fizeram a cabeça de um pastor de idade, que tinha a nuca coberta de bosta de cabra ou ovelha para estancar o sangue, foi importante. O pastor, aguentou firme e com algumas lágrímas o tratamento, e no final agradeceu e afastou-se;

PS: O momento mais significativo, foi quando um dos elemntos da Expedição entregou a nossa Bandeira Nacional, ao Comandante das Força Militares Marroquinas em Chott Tigri. Este, comovido procedeu de acordo e  com altivez e respeito dobrou a nossa bandeira, beijou-a e encostou-a ao peito. Thanks, Man.

Fica esta nota que já vai longa. Trajecto, AQUI.

Inté


 

Inté a próxima.



Expedição Chott Tigri 2012 by joaocarloscardoso
21/04/2012, 11:32
Filed under: LANDLOUSÃ, MARROCOS, MARROCOS 2012

A Expedição começa hoje, dia 21 de Abril, pelas 17:00 horas, na Gare de Algeciras e termina no dia 4 de Maio, às 21:00 horas, na Gare de Ceuta.
O Spot será activado no dia 21 de Abril a hora de embarque e podem seguir o percurso AQUI.

Fiquem bem por cá.



LAND CHOTT by Parola Gonçalves
15/04/2012, 00:01
Filed under: MARROCOS, NOTICIAS

Marca: LandLousã

Modelo: SAvimbi Chott

Ano: 2010

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Iche, um destino fabuloso by joaocarloscardoso
14/04/2012, 12:06
Filed under: LANDLOUSÃ, MARROCOS, MARROCOS 2012

Isolada nas montanhas, na fronteira entre Marrocos e a Argélia, rodeada por um relevo acidentado, encontra-se uma encruzilhada de pistas utilizadsa tradicionalmente pelas caravanas de camelos vindas do Norte para Sul ou de Este para Oeste. Estamos em Iche.

Iche ou Yiche é uma pequena vila aninhada num vale junto de seu palmeiral, situada na ponta Nordeste do “Jebel Abienen”, um dos cornos setentrionais do maciço de “Beni Smir” (2160 m). O vale de Iche está encaixado entre este maciço e o maciço “Jebel MZI” (2200 m), que separa Iche da Argélia. De acordo com o dialecto berbere Iche significa corno ou canto (ahyIchei), traduzindo bem a representação geográfica deste oásis.

Foi fundadada pelos fenícios por volta de 4.000 anos A.C. Crê-se que em razão da presença de fontes de água. É mesmo considerada uma das mais antigas povoações de Marrocos. No entanto, descobertas arqueológicas demonstram uma presença humana na região bem mais antiga, a qual parece remontar ao Neolítico. A demonstrá-lo um conjunto relativamente vasto de gravuras rupestres (onde se destacam Dchira, Douissa, El Mlalih e Rkiza), bem como de monumentos funerários (localmente chamados de krakir, rjam ou qbour El jouhala).

Reza ainda a história que no século XIX, o movimento de caravanas era intenso trazendo uma certa prosperidade a este local. Iche era um local de retemperamento de forças dos homens e animais que faziam parte das caravanas que por ali passavam, de reagrupamento, antes da travessia por regiões hostis do Norte ou do Sul.

Mais recentemente , em Outubro de 1963, e tal como a vizinha Figuig, foi palco de violentos combates entre forças marroquinas e argelinas, no conflito militar que ficaria conhecido como a “Guerra das Areias”. A falta de definição de fronteiras precisas desde os tempos coloniais foi um fator decisivo. Situação que ainda hoje se mantém de certo modo, não obstante o cessar-fogo de 20 de Fevereiro de 1964 sob os auspícios da OUA e ONU, e que tem contribuído para permanentes focos de tensão (http://www.bladi.net/marocains-arretes-frontiere-algerienne.html).

Hoje, deparamo-nos com uma vila com cerca de 200 habitantes, onde as habitações estão agrupadas num Ksar, em torno da mesquita e restos da cidade. São apoiadas por cavernas de arenito rochoso cavado, que fica no centro de uma depressão, uma espécie de carreiro que interrompe a regularidade do planalto rochoso sobre a margem esquerda do rio.

A água tem um papel fundamental para o Homem, a terra e os animais. A sua permanência é assegurada por uma barragem ao nível do oued (rio) d’Iche e um complexo (ao mesmo tempo que imemorial) sistema de irrigação. Diz-se que estas águas possuem propriedades terapêuticas. Fazem duas colheitas anuais de batatas, feito excepcional se considerarmos que crescem num raio de 300 km. Caso diferente, são as palmeiras que na sua maioria não conseguem produzir os frutos que dela são originários. Contudo, e quase como compensação pelo seu palmeiral “pouco produtivo” encontramos vinhas e várias árvores de fruto, como a macieira ou o damasqueiro.

Um destino que merece bem ser explorado: http://www.everyoneweb.com/ichcom/



ORIENTAL DESERT EXPRESS by Parola Gonçalves
26/03/2012, 16:09
Filed under: MARROCOS

O TREM DO DESERTO

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